MPF investiga supostas irregularidades em concurso da UFPB realizado em 2016

MPF investiga supostas irregularidades em concurso da UFPB realizado em 2016

O Ministério Público Federal (MPF) na Paraíba instaurou um inquérito civil para apurar possíveis irregularidades no concurso público promovido pela Universidade Federal da Paraíba (UFPB) em março de 2016. A investigação foi iniciada após uma denúncia formalizada em junho do mesmo ano por um dos candidatos, conforme portaria assinada pelo procurador José Godoy Bezerra de Souza e publicada no Diário Eletrônico do MPF.

O Instituto de Desenvolvimento Educacional, Cultural e Assistencial Nacional (Idecan), responsável pela organização do certame, também foi notificado sobre a abertura do inquérito.

A denúncia refere-se ao cargo de técnico em contabilidade, mas os detalhes específicos das alegações não foram divulgados na portaria.

Em resposta, o Idecan afirmou não ter recebido qualquer notificação oficial do MPF, mas garantiu que o concurso foi conduzido em conformidade com todas as normas legais.

A empresa destacou sua experiência de quase duas décadas na realização de concursos públicos em todo o país, incluindo seleções para órgãos como a Advocacia Geral da União, Ministério da Saúde, Polícia Rodoviária Federal, INMETRO, BANESTES, UERN e Polícia Militar da Paraíba.

O concurso da UFPB ofereceu 154 vagas para cargos de níveis fundamental, médio e superior. As provas foram aplicadas nas cidades de João Pessoa, Bananeiras, Areia, Mamanguape e Rio Tinto, com um total de 87.260 inscritos. No entanto, cerca de 22% dos candidatos não compareceram às provas objetivas.

Durante a aplicação das provas no campus de João Pessoa, foi registrada uma tentativa de fraude. Quatro candidatos, oriundos do estado de Pernambuco, foram presos por utilizarem radiotransmissores para tentar burlar o exame. Eles foram eliminados do processo seletivo.

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