O centro de pesquisas que abriga o acelerador de partículas Sirius, em Campinas (SP), promove um evento especial para aproximar a população do universo científico. Com atividades voltadas para todas as idades, a iniciativa “Ciência Aberta” revela curiosidades e demonstrações sobre tecnologia e experimentos realizados no local.
Durante o evento, os visitantes têm a chance de conhecer de perto como funciona um dos equipamentos mais avançados da ciência brasileira. O objetivo é divulgar o conhecimento científico e mostrar como as descobertas feitas no Sirius podem impactar diretamente o cotidiano das pessoas.
O evento ocorre no próprio centro que sedia o Sirius, um dos maiores aceleradores de partículas do mundo, e busca tornar acessível o entendimento sobre fenômenos complexos da física por meio de atividades práticas e interativas.
Como funciona o Sirius, o acelerador de partículas de Campinas
Elétrons quase na velocidade da luz
Para investigar a estrutura da matéria em nível atômico e molecular, os cientistas utilizam um processo sofisticado: aceleram elétrons a velocidades próximas à da luz. Esses elétrons percorrem um túnel circular com 500 metros de extensão cerca de 600 mil vezes por segundo.
Linhas de luz revelam o invisível
Após essa aceleração intensa, os elétrons são desviados para as chamadas “linhas de luz”, estações específicas onde os experimentos científicos são realizados. Nessas áreas, é possível observar materiais com altíssima precisão, contribuindo para avanços em áreas como medicina, energia, meio ambiente e tecnologia.
O evento “Ciência Aberta” oferece ao público uma oportunidade única de ver de perto como se dá esse processo e compreender seu impacto nas pesquisas de ponta desenvolvidas no Brasil.