Nesta sexta-feira (9), o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou que o país manterá uma tarifa mínima de 10% sobre todas as importações, mesmo após a assinatura de novos acordos comerciais. Segundo Trump, essa medida visa proteger a indústria nacional e corrigir desequilíbrios comerciais históricos.
Durante coletiva na Casa Branca, Trump declarou que, embora exceções possam ser consideradas para países que ofereçam condições comerciais significativas, a tarifa de 10% será a base para todas as negociações. Ele também antecipou que novos acordos comerciais serão anunciados nas próximas semanas.
A Casa Branca confirmou que essa política tarifária se aplicará universalmente, incluindo nas negociações em andamento com países como Reino Unido e China. Desde sua introdução em 2 de abril, a tarifa de 10% tem causado preocupações em mercados globais e cadeias de suprimentos, levando líderes internacionais a expressarem apreensão.
Apesar de implementar tarifas significativamente mais altas sobre a China — chegando a 145% — e conceder isenções temporárias para certos produtos e nações, Trump tem enviado sinais mistos. Recentemente, ele sugeriu uma possível redução da tarifa sobre a China para 80%, embora anteriormente tenha descartado essa possibilidade.
O primeiro acordo comercial sob essa nova política foi firmado com o Reino Unido, reduzindo tarifas sobre automóveis e metais, mas mantendo a tarifa básica de 10% para a maioria dos produtos. A administração Trump está envolvida em diversas negociações comerciais para estabelecer acordos individualizados, mas a tarifa de 10% permanecerá como elemento consistente da política. Business Insider
